domingo, 31 de julho de 2016

Auditar para melhorar o desempenho!

Normalmente, quando ouvimos a palavra auditoria, logo associamos a uma busca a culpados.

 Isto ocorre pois em alguns setores, como na construção civil, ainda temos em geral um nível de maturidade de controle e formalização menor que outros setores em nossas atividades.
Logo nem sempre exercemos o monitoramento e a auditoria como parte integrante de nossos processos de gestão.
A função de uma auditoria deve ser identificar se existem estimativas, processos, procedimentos, regulamentos, normas ou leis formalizados para o desenvolvimento das diversas atividades, se estes estão corretamente implementados, se são aplicados em sua plenitude, se são corretamente reportados - e por fim, identificar variações e pontos de possibilidade de melhoria!
Claro que, como consequência, se alguém está atuando de modo indevido ou algo está fora do previsto, podemos identificar este desvio - mas, como diz a sabedoria popular, "quem não deve não teme".
Auditorias podem ser aplicadas com diferentes focos: Verificar a implantação de um sistema - como é o caso da ISO9000, verificar um processo à luz de determinada regra, norma ou melhores práticas - como é o caso das auditorias contábeis, verificar previsões ou procedimentos de gestão e controle - como é o caso das auditorias de obras, verificar se determinado projeto ou construção atente às Normas Técnicas obrigatórias, entre outros.
Independentemente do foco da auditoria, sua aplicação permite analisar com que transparência são realizadas as tomadas de decisão, sobre qual fundamentação são baseadas, como são documentadas e por quem são aprovadas, o que traz uma rastreabilidade fundamental para a segurança dos gestores de que os projetos são desenvolvidos em um ambiente de controle maduro, além de apoiar a melhoria contínua pela identificação de pontos de fragilidade.
Como visto, a realização de auditoria vem para apoiar, e não apenas para identificar culpados ou criticar processos. Vamos aproveitar os seus benefícios, e utilizá-la como uma ferramenta de gestão fundamental, ainda mais neste momento de fragilidade econômica!
Quer saber mais? Entre em contato! #obralegal
Um abraço,
Barbara

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Vamos conversar um pouco sobre gestão de contratos?

Um contrato tem como objetivo formalizar os direitos e os deveres de um acordo entre as partes envolvidas.

Vale observar aqui que infelizmente é comum deixarmos esta formalização em segundo plano, e só vamos lembrar do contrato quando começam a aparecer os problemas! Daí ele está sem assinatura das partes, desatualizado, não temos uma cópia, e não nos fornece o apoio necessário!
Seria possível fazer um acordo verbal, mas ficaríamos presos à continuidade do profissional no processo, e ainda à sua boa memória, o que não é razoável para o tipo de acordo voltado ao setor da construção.
Um bom contrato apresenta o escopo de forma clara e detalhada. Aqui devermos dar informações como: quantidade de serviço, área da construção, ou quantidade de pranchas a serem desenvolvidas, ou ainda horas de trabalho, o que for mais apropriado para a estratégia de contratação escolhida.
Devem estar claros também os prazos totais e parciais, quantidade de reuniões, as condições de medição, aprovação e recebimento dos serviços, como será a fiscalização, o que não está incluso, enfim, o máximo de informações que pudermos incluir!
Outros pontos importantes que devemos considerar:
É permitida a subcontração do escopo? Sob quais condições? E quais são as obrigações acessórias? Aqui cito como exemplos a apresentação dos documentos que acompanham o pagamento, ou então a contratação de seguros – que devem ser mantidos atualizados de acordo com alterações de escopo e prazo durante toda a vigência do contrato!
Descrever ainda, como será o processo de alterações – solicitadas ou necessárias – já que sabemos que o setor da construção é complexo, e as mudanças são comuns. Essencial estruturar uma boa Gestão de Mudanças
Tenho a citar ainda 3 pontos mais, que são bem atuais:
O primeiro é sobre a Norma de Desempenho, e como devemos incluí-la no contrato – de acordo com a responsabilidade de cada envolvido.
O segundo, a questão da ética, já que as atividades desempenhadas podem envolver especificações, compras e aprovação de materiais e serviços, ou seja, a relação com terceiros.
E por último, a definição do método de resolução de conflitos que atualmente pode ser realizado por mediação, arbitragem ou processo judicial.

Para fechar a nossa conversa, não devemos nunca abandonar um contrato assim que o serviço acaba! É recomendado que seja formalizado o aceite final do serviço e o encerramento formal do contrato.
Bem, espero ter passado algumas informações que possam melhorar a gestão de contratos com os quais você está envolvido!

Para se aprofundar no tema, acompanhe o Workshop que vou conduzir agora em 27 de Fevereiro pelo RICS, presencial em SP: Saiba mais clicando Aqui: Gestão de Contratos de Construção.  Aguardo você lá!
Abraço! #obralegal
Barbara.

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sábado, 23 de julho de 2016

Sucesso no Evento sobre Normas Técnicas em Salvador!

Representei a AsBEA no evento sobre Normas Técnicas que contou com especialistas do setor da construção no auditório do Sinduscon-BA, organizada pela ADEMI-BA e Sinduscon-BA!



O evento aconteceu dia 21, e foi um sucesso, contou com participantes que lotaram a sala e engrandeceram as palestras com perguntas e participações colaborativas! O interesse do público foi tanto, que nos acompanharam com  entusiasmo até depois das 19:00hs da noite!



Temas tratados:

Salvador Benevides, superintendente do CB-02- Construção Civil da ABNT trouxe sua apresentação sobre como é estruturada a ABNT, como são elaboradas as Normas Técnicas (Que em média demoram até 30 meses para entrarem em vigor, e contam com um grupo de diferentes representantes voluntários do setor para que seja atingido o nível técnico e a independência necessárias). Mostrou ainda quais são as normas atualmente em desenvolvimento ou revisão. Por último, citou que as Normas Técnicas ficam em consulta pública antes de sua publicação, onde todo o setor pode apresentar comentários que serão analisados pela Comissão Responsável pela elaboração da Norma - mas que o ideal seria uma participação de todos já durante a redação da norma!

Roberto Matozinhos, do Sinduscon-MG veio apresentar um trabalho muito importante coordenado por ele, que foi o Catálogo de Normas Técnicas para Edificação, atualizado em Abril/2016. Mais do que isto, apresentou a estrutura do Catálogo que, para nosso benefício, não se restringe a listar simplesmente as Normas Existentes, mas organiza-as de acordo com as etapas de uma edificação, tratando de: Viabilidade, Contratação e Gestão / Desempenho, Projetos e Especificação de Materiais e sistemas construtivos / Execução de Serviços / Controle Tecnológico / Manutenção / Qualificação de Pessoas. Ainda, falou sobre os grupos de estudo de normas, e da atividade de acompanhamento da redação e revisão de todas as normas em andamento!

Na sequência, Frederico Coelho - Presidente do IBAPE e Arival Cidade - Presidente do Conselho Consultivo apresentaram uma palestra importante para quebrar o paradigma de que Inspeção Predial, Perícia e Vistoria são "inimigas" do setor da construção, quando na verdade devem vir pra agregar conhecimento e antecipar riscos, através da identificação antecipada das patologias. citaram ainda a Norma de Inspeção Predial que está em desenvolvimento pela ABNT com a colaboração do IBAPE e dos demais voluntários!

Marcos Galindo, Diretor do Sinduscon-BA apresentou os documentos que o Ministério das Cidades elaborou e desenvolve para apoiar os programas sociais de habitação, de modo a facilitar os órgãos financiadores e os construtores no atendimento à Norma de Desempenho. Mostrou que é possível baixar os documentos e, muito importante, os sistemas que já foram avaliados e considerados aprovados para uso nestas edificações estão disponíveis para download!

Na sequência, representando a AsBEA eu apresentei palestra onde expliquei sobre o conceito de Vida Útil de projeto segundo a Norma de Desempenho, e demonstrei através de exemplo como calcular a VUP para cada elemento e/ou sistema da edificação, além de citar sobre os riscos de não atendimento, o que muda no dia a dia dos profissionais e empresas, e sobre a responsabilidade dos diversos envolvidos da cadeira construtiva, incluindo os usuários!

Por fim, a Priscila Freitas, Consultora especialista da Norma apresentou um trabalho desenvolvido junto a empresas do setor, em parceria com o Sinduscon-BA. O trabalho apresentado foi uma análise de atendimento aos requisitos da Norma, que contou com o estudo dos requisitos a serem atendidos x diversos envolvidos (arquitetos, projetistas, construtores, consultores, fornecedores...) e estatísticas, e um diagnóstico junto das empresas para verificação do atendimento e identificação de conformidade.

Nas mesas redondas, coordenadas respectivamente por 
Vicente Mattos e Tatiana Almeida Ferraz, as dúvidas mostraram o interesse do público nos temas expostos. Fazendo um apanhado geral do evento, os principais pontos em comum às diversas discussões foram: O novo papel do Usuário enquanto responsável pela elaboração e registro das atividades de Manutenção, a necessidade de todo o setor no conhecimento e aplicação das normas técnicas como instrumento de trabalho, a colaboração de todos no desenvolvimento destas normas, e por fim a maturidade do setor no entendimento de que atividades de inspeção predial tem um papel preventivo importante na construção!

Parabéns a todos os envolvidos na organização, os palestrantes e os inscritos, cujo envolvimento resultou em um evento de alto nível de conhecimento, essencial para o desenvolvimento do setor!

Um grande abraço!

#obralegal


Barbara.

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terça-feira, 19 de julho de 2016

Multidisciplinariedade para atender à complexidade dos novos projetos

Vivemos hoje em um mundo mais globalizado, mais populoso, mais desenvolvido.


Vivemos hoje o aumento da complexidade dos projetos, não só os ligados ao setor da Construção, como resultado de um mundo mais globalizado, mais populoso, mais desenvolvido.



Esta complexidade exige o envolvimento de uma equipe cada vez mais multidisciplinar. São necessários conhecimentos técnicos em diversas disciplinas, ferramentas de planejamento para gestão e controles, contabilidade na gestão financeira, conhecimentos jurídicos, conhecimento em seguros, treinamento das equipes  nas diversas disciplinas, tecnologia da informação, sustentabilidade e meio ambiente, questões legais perante os órgãos fiscalizadores competentes, conhecimentos  em culturas distintas para projetos internacionais, entre outros.
Como visto, a integração destes distintos conhecimentos é questão essencial para atingir-se o resultado esperado. Ainda, temos que ser e demonstrar ser éticos, tomar nossas decisões de um modo transparente, processual, documentado e rastreável.
Para que todos estes especialistas conversem entre si e trabalhem de forma harmoniosa, ética e complementar, é necessário um Gerente ou uma Equipe de Gestão de Projetos - não somente enquanto coordenador e compatibilizador das disciplinas, mas um profissional ou um time de profissionais com um papel integrador e comunicador, com conhecimentos em ferramentas de Gestão e que seja capaz de estruturar uma Governança transparente, com funções e responsabilidades bem definidas e documentadas.
Somente com uma estrutura madura e bem estruturada, este projeto ou empreendimento poderá trazer à empresa o máximo de retorno em valor agregado esperado quando de sua criação, com ética e segurança.
Pense nisso, assim como toda orquestra precisa de um maestro por melhores que sejam seus músicos, os projetos precisam de um Gestor para que cada um possa trazer o melhor de si, e o conjunto chegue ou supere o resultado esperado!
Abraço! 
Barbara.
#obra legal

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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Você sabe se seu empreendimento /projeto /produto atende às Normas Técnicas?

Apesar das normas técnicas serem obrigatórias, nem sempre é fácil identificar seu atendimento!

A Norma de Desempenho, em seu texto, remete a outras 230 normas técnicas, que devem ser atendidas para que os requisitos sejam considerados ao menos em seu nível mínimo.

Além disto, a norma apresenta responsabilidades distintas para cada envolvido, desde o incorporador, construtor, projetistas, fornecedores, e até mesmo os usuários!


Então, como saber se as normas estão sendo atendidas? O ideal é fazer primeiro um diagnóstico dos processos da empresa, para verificar se estes englobam as ações que são necessárias.

A partir daí, é possível elaborar um plano de implementação, de acordo com a disponibilidade de tempo e verba, para progressivamente desenvolver os planos de ação identificados para diminuir os riscos de não atendimento!

Para isto, nada melhor do que alguém que não seja da empresa, para poder trazer o conhecimento necessário, e ter a independência de cobrar ações sem problemas de hierarquia! 

E temos que considerar ainda, que as pessoas tem suas atividades do dia-a-dia, e sempre é difícil incluir atividades novas em paralelo com a mesma dedicação. Em geral, o processo acaba se perdendo quando entra um novo projeto/empreendimento, não sendo finalizado corretamente e gerando uma sensação de que a mudança é difícil.

Este profissional deve conhecer a Norma e as responsabilidades relacionadas a cada envolvido de acordo com o tipo de empresa ou negócio, ter o conhecimento de gestão para elaborar e aplicar o diagnóstico, planejar as ações de acordo com as possibilidades da empresa, e acompanhar a sua implementação, identificando eventuais desvios e suas correções, além de relatórios de acompanhamento periódicos, de modo que todo o processo ocorra com sucesso!

Pense nisso, afinal Santo de casa não faz milagre!!!

#obralegal

Abraço,

Barbara.

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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Tecnologia mudando a nossa maneira de trabalhar!

Será que nós utilizamos todo o potencial disponível?

Todos nós sabemos que atualmente é impossível viver sem a tecnologia. Por exemplo, se a Internet "cai", o trabalho para e praticamente entramos em pânico até seu restabelecimento! 
Hoje, a tecnologia digital permeia todo o ciclo de vida das construções: Começando pela pesquisa de dados na Internet, onde conseguimos conhecer as obras, sistemas e materiais aplicados em todo o mundo, o desenvolvimento dos projetos - inicialmente em programas 2D, atualmente já migrando para plataformas BIM, e cada vez com mais recursos (3D, 4D, 5D...).
Os cálculos, as simulações, o arquivamento - antes em potentes servidores e hoje cada vez mais distribuídos na nuvem, os sistemas de compartilhamento de arquivos e informações, onde é possível manter a última versão sempre atualizada a disposição de todo o time e trabalhar sobre uma mesma base, incluem a possibilidade de rastrear alterações, incluir comentários, delegar tarefas, gerenciar workflows de aprovações e liberações, apoiam todo o processo de criação.
Temos as comunicações - emails, conversas e reuniões remotas, possibilidades ilimitadas de troca de informações e interação ao vivo com todo o mundo a custos acessíveis derruba barreiras globalizando os projetos, permitindo que tenhamos nossos colaboradores distribuídos em diferentes nações!
A utilização de Data Analytics, com a análise de um volume inimaginável de dados disponíveis e cada vez mais detalhados disponíveis na Internet, (alimentados pelo que é conhecido como a Internet das Coisas - IoT) possibilita identificar tendências e gostos, ocupação e preferências, apoiando a tomada de decisões durante todo o ciclo de vida do empreendimento.
Cada vez mais, sites de compartilhamento de informações, geração de contatos para novos negócios, vendas de matéria-prima, sistemas e produtos, além do empreendimento em si apoiam e colocam em contato os envolvidos e os interessados. 
Para os executores, temos apoio nas ferramentas de gestão da obra, gestão de matéria-prima e fornecedores, testes e informações, e até mesmo os novos drones atuando na busca pela otimização e qualidade das edificações em construção. Cita-se ainda o crescimento da impressão 3D.
Uma vez prontos, os edifícios inteligentes apoiam usuários com sistemas automatizados que podem ir desde fechaduras sem chave e controle de temperatura ou luzes até comandos remotos pelo seu próprio celular com a instalação de um simples aplicativo. E por fim, apoiam também na gestão das facilities, para uma manutenção do edifício e suas instalações de modo mais eficaz e econômico, monitoramento dos sistemas e registro e acompanhamento de reformas ou retrofits.
Como visto, abre-se um leque cada vez maior de soluções baseadas no desenvolvimento da tecnologia. Cabe a nós identificar estas possibilidades, e utilizá-las a nosso favor!
Abraço,
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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Palestra sobre Vida Útil de Projeto em Salvador-BA

Sinduscon-BA e ADEMI-BA promovem Seminário de Normas Técnicas


No dia 21/julho vou ministrar palestra sobre a Norma de Desempenho - ABNT NBR 15.575:2013, onde falarei sobre como calcular a VUP - Vida Útil de Projeto.

Segue abaixo o folder do evento, e as inscrições podem ser feitas no link abaixo. Aguardo vocês!

http://ademi-ba1.mktsender.net/registra_clique.php?id=H%7C245799%7C70029%7C2&url=https%3A%2F%2Fdocs.google.com%2Fforms%2Fd%2F1QXSIFv3nPGDpGUNL6UyGdY82UHYPu4XeJTgzsPdZkEg%2Fviewform%3Fc%3D0%26w%3D1




Participem! #obralegal

Abraço, 

Barbara

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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Seus Riscos estão sob Controle?

Você conhece os Riscos a que está exposto seu negócio?


Seu time planeja o futuro ou apaga incêndios?  O setor de Engenharia e Construção é particularmente sujeito a riscos de alto impacto, já que em geral os valores com que trabalhamos são altos, o prazo para a execução é grande e cada obra é diferente. Ter os riscos identificados e tratados diminui a margem de imprevistos a que estaremos expostos.


No Brasil, a maturidade da aplicação de ferramentas estruturadas de Gestão de Riscos nos empreendimentos ainda é baixa, se comparada a outros setores econômicos. Em geral, temos gestores com um grande conhecimento em engenharia, prática e experiência técnica indiscutíveis em obras dos mais variados tipos, mas ainda não nos apoiamos em uma base estruturada de gestão, com processos e procedimentos documentados, nem utilizamos da melhor maneira o conhecimento disponível em gestão e controles.
A Gestão de Riscos permite identificar de antemão os problemas que possam ocorrer, classificá-los segundo impacto e probabilidade, e definir como tratá-los - evitando, mitigando, transferindo ou aceitando, através de ações preventivas, planos de ação e identificação de gatilhos, de modo que se estes realmente se materializarem a equipe de gestão já estará preparada para agir, as contingências de prazo e custo já estarão previstas, e bastará aplicar o plano de resposta previamente definido.
Como benefício, temos um time que, ao invés de utilizar seu tempo para resolver os problemas no momento em que eles aparecem - com a pressa que nem sempre permitirá a melhor solução, poderá então focar com mais tranquilidade em planejar próximas atividades, incluindo a identificação e tratamento de novos riscos.
Afinal, um risco não deixa de existir só porque não o identificamos formalmente!!! Eles estão aí, e fazem parte do negócio - um projeto é sempre diferente do outro, com suas características particulares.
Cabe a nós utilizar a nosso favor o conhecimento existente em Gestão de Riscos e tirar o melhor proveito, pois onde existem riscos também existem oportunidades!
Conhecer para melhorar! #obralegal
Abraço,
Barbara.

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terça-feira, 5 de julho de 2016

As seis partes da Norma de Desempenho

O que contém cada parte?


A Norma ABNT NBR 15.575:2013 é dividida em 6 partes. Além destas, existem disciplinas que permeiam todas as partes.















Como visto, a norma deve ser analisada como um todo, pois o estudo de uma única parte ficará com o entendimento comprometido se analisada fora do contexto geral. Uma observação importante sobre a norma é que ela tratará sempre dos sistemas enquanto seu desempenho em uso independente do material, e não identifica, aprova ou reprova nenhum material em específico.

Na primeira parte da norma, temos a descrição do contexto geral da norma, e são definidos os conceitos de desempenho, vida útil de projeto, manutenção, descrição dos papéis dos diversos envolvidos entre outros, e são também apresentados os requisitos que abrangem a edificação como um todo, como exemplo a implantação no terreno.

A segunda parte trata especificamente dos sistemas estruturais, onde traz os requisitos relativos ao tema. Aqui são referenciadas as demais normas técnicas específicas para cada tipo de estrutura, e ainda requisitos voltados a desempenho de uso, como exemplo a resistência das estruturas contra choques laterais de carros nas garagens.

A terceira parte, que trata de sistemas de pisos, engloba requisitos como desempenho acústico dos mesmos – como ouvir o salto do vizinho de cima ou morar sob a academia coletiva do prédio, estanqueidade entre unidades, resistência ao fogo, características dos materiais de revestimento, como exemplo o coeficiente de atrito das superfícies, de modo a evitar escorregamento dos usuários em um piso social do hall, molhado em um dia de chuva.

A quarta parte, de vedações verticais apresenta entre outros, requisitos de conforto térmico – baseados nas oito zonas bioclimáticas definidas para o Brasil, requisitos de acústica – tanto entre ambientes da edificação quanto com o exterior, de resistência a esforços laterais ou de cargas penduradas nas paredes, de segurança a fogo – como a resistência ao calor e a estanqueidade à fumaça.

Já a quinta parte, que trata das coberturas, preocupa-se com a estanqueidade e a resistência às intempéries e ao fogo, mas também apresenta requisitos como a durabilidade e a resistência das cores dos materiais expostos à radiação solar.

Por último, a sexta parte é voltada às instalações hidrossanitárias. Aqui, temos requisitos que tratam de segurança – metais com acabamento sem rebarbas ou pontas afiadas, são identificados limites para a força a ser aplicada para a abertura e fechamento, vazão de água, cuidados com ruídos na tubulação, entre outros.

Como visto, é uma norma abrangente e multidisciplinar, onde os diversos envolvidos deverão trabalhar em conjunto para que possamos ter como resultado uma melhoria contínua nas edificações habitacionais construídas no país.

Seu uso é obrigatório, logo quanto antes nos preocuparmos com sua aplicação, tanto mais corretos estaremos quanto às nossas responsabilidades!

#obralegal

Abraço, e até a próxima!

Barbara.

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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Você conhece o desempenho da sua empresa?

É preciso conhecer para melhorar!



Experimentamos um momento de aumento da competitividade pela falta de investimentos e pela situação econômica atual.


Para manter-se competitivo neste ambiente, é essencial o aumento da maturidade na Governança e Gestão da empresa, apoiada em um ambiente de controle formado por processos estruturados e monitorados.
Conhecer e formalizar seus processos, entender seus custos, medir sua produtividade, avaliar seus fornecedores, entender seus clientes, são os primeiros passos para que seja possível a identificação dos pontos frágeis e a atuação sobre os mesmos em um processo de melhoria contínua.
Investimento necessário para garantir a sobrevivência em um ambiente cada vez mais agressivo, globalizado e desafiador - o conhecimento de seu próprio desempenho e fragilidades, a análise em relação ao mercado (benchmarking), o registro das melhores práticas como conhecimento proprietário da empresa, e a implementação de ações de aumento de maturidade do ambiente de controle são ações essenciais a serem implementadas de modo a manter-se competitivo em um contexto de inerente diminuição nas margens de retorno dos negócios do setor.
Só é possível melhorar, se conhecermos nossas fragilidades! Já pensou nisso?
Abraço,   #obralegal
Barbara.

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