quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Projetar em BIM é muito mais do que só desenhar em 3D.


Porque projetar em BIM?


Projetar em BIM exige muito mais empenho do que foi migrar da prancheta para o CAD, mas com certeza trará o benefício necessário para maturidade do projeto.

Naquela época, bastava o conhecimento de uso da ferramenta, já que o conceito permanecia o mesmo: traços, cotas e textos. Era perfeitamente possível terceirizar o desenho no CAD, depois de o projeto técnico estar pronto.

Porém, a migração para o BIM (Building Information Modeling) já é outra história! Concordo que temos que dominar o uso dos programas, porém esta é apenas uma pequena parcela das mudanças que teremos que empreender.


O BIM é o ambiente para o desenvolvimento do projeto técnico e um apoio importante na tomada de decisões durante todo o processo, e não apenas uma ferramenta de representação gráfica mais desenvolvida.


O que muda em um projeto em BIM?


Projetar em BIM exige uma nova maneira de pensar o processo de projetar.

Nele, os elementos passam a ser realmente os elementos, e não somente desenhos, que vão recebendo novas informações conforme o projeto vai sendo detalhado e compatibilizado.

Eles carregam consigo informações não gráficas, que serão utilizadas pelos demais parceiros, como os projetistas das demais disciplinas. Aqui consideramos os orçamentistas, planejadores, e até mesmo os profissionais de Facilities - quando da manutenção da edificação no seu uso futuro.

Assim, temos além do 3D o que foi chamado de 4D, 5D e até 6D...

Ao projetar em BIM, o desenvolvimento do projeto caminha de modo distinto.

A integração com o time de projetistas e consultores deve ocorrer desde o princípio. A compatibilização entre disciplinas ocorre com apoio dos programas, não mais somente pela leitura do profissional, evitando interferências não visualizadas.

Programas de simulação apoiam na tomada de decisões, na visualização de resultados e na quantificação dos elementos do edifício.

É um caminho sem volta. Algumas prefeituras mundo afora já exigem que seus projetos sejam protocolados em BIM.

Grandes clientes, como exemplo a Petrobras, também exigem que seus projetos sejam desenvolvidos em BIM. Assim gradativamente todo o setor vai aderindo à nova tecnologia.

Como implementar o BIM?


Todos sabemos que, como todo novo processo, exige mudanças em toda a empresa. É necessário um planejamento de migração para diminuir o impacto da sua curva de aprendizagem, que uma vez superada traz um retorno garantido.

E, importante também lembrar que não basta só um bom operador de programa, pois apesar de apoiar imensamente o desenvolvimento dos projetos, pode não interpretar as interferências identificadas pelos programas.

O conhecimento e a experiência do profissional especializado para interpretar as informações que o programa apresenta, e com isto tomar as melhores decisões, é essencial para um projeto de qualidade!

Quer ajuda para implementar o BIM em sua empresa? Vamos conversar!

Grande Abraço! #gestãolegal

Barbara.

Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Consultoria. Possui MBA, PMP e MRICS.

Com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC.

Mediadora judicial e privada, é membro do DRBF – Dispute Resolution Board Foundation.

Entre em contato: consultoria@kelchconsultoria.com.br

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Customizar, porque nenhuma empresa é igual a outra!


Customizar processos e controles para se diferenciar da concorrência.


Sabemos que atualmente as empresas devem ser altamente eficazes se quiserem manter-se e destacar-se no mercado. As margens de lucro diminuíram, a concorrência aumentou, temos empresas internacionalizadas concorrendo conosco. Mas como manter o retorno financeiro esperado? Que tal customizar?


Diagnosticar


O primeiro passo é conhecer sua situação atual: como a empresa está organizada, quanto seus processos estão fortalecidos ou adequados, como está a qualidade da mão de obra, como está meu controle financeiro, onde estou em relação aos meus concorrentes. Para isto, o correto é realizar um diagnóstico minucioso e independente, que possa identificar as fragilidades e os pontos de melhoria. Porém, desde o princípio, este diagnóstico deve ser customizado, de acordo com o tipo, porte, características e peculiaridades da empresa em questão.

Uma vez realizado este diagnóstico, é necessário priorizar quais pontos devem ser atacados primeiro, já que não conseguimos simplesmente mudar tudo para o jeito que queremos... Assim, mais uma vez as características únicas da empresa devem ser levadas em conta quando planejamos e selecionamos os pontos que atacaremos em qual ordem. Alguns exemplos de parâmetros para isto são o custo, o tempo disponível, a identificação daqueles que trarão um maior retorno financeiro ou que abrangem mais problemas, ou atendem aos objetivos primordiais da empresa.


Customizar: as características únicas da empresa devem ser levadas em conta quando planejamos e selecionamos os pontos que atacaremos!


Planejar


Agora que já sabemos quais pontos vamos atacar primeiro, devemos planejar como fazê-lo. Temos que verificar o prazo, o custo envolvido, a abrangência, os recursos que atuarão nesta mudança, e como implementar sem gerar a rejeição por parte dos intervenientes que serão atingidos pela alteração. Afinal, tudo que é novo assusta! Será necessário um faseamento? Talvez um departamento ou setor por vez? Por qual começar? E quando?

Implementar


Agora, mãos a obra! Vamos começar a aplicar as melhorias identificadas, de acordo com o planejado. Lembrando que as pessoas envolvidas normalmente tem suas atividades e metas do dia a dia, não podem simplesmente parar tudo para um treinamento, ou mudar de um momento para o outro. Aqui temos a conhecida curva de aprendizado, onde o rendimento inicial vai ser menor que o previsto - as vezes até menor que o atual, mas que deve crescer conforme se adquire a prática, ou conforme todos os processos vão sendo implementados.


Monitorar e avaliar


Nem tudo vai correr exatamente como planejado. Sendo a primeira vez que se executa, e lembrando que cada empresa é uma empresa, esta implementação deve ser acompanhada tempestivamente, de preferencia por alguém independente daquele setor ou departamento, para que as atividades do dia a dia não venham a adiar eternamente esta ação. Ainda, o gerente da mudança deve ter autonomia para identificar quando as pessoas estão com real dificuldade, quando estão com rejeição à mudança, para que se possa atuar pontualmente, e revisar o planejamento sempre que necessário.

Ainda, após a implementação, a aplicação dos novos processos ou atividades deve ser avaliado, para verificar se realmente o que foi planejado trouxe a melhoria esperada, ou se será necessário realizar alguma complementação ou revisão deste processo. E, tudo isto deve ser documentado, para que apoie a própria empresa em ações posteriores referentes àquele tema!

Customizar? Sim!


Como visto, cada empresa terá um ambiente externo e interno únicos, que deverá ser levado em conta quando da aplicação destas melhorias! Cada uma tem seus costumes, seus processos que funcionam, sua estrutura de gestão, seu produto ou serviço único, e mexer nisto requer um conhecimento de possibilidades e ferramentas que permitam esta unitização de atuação. Como conseguir isto? Buscando um profissional que conheça estas ferramentas, o setor em questão, e possa buscar conhecimento em empresas do setor, identificando as melhores práticas, e que tenha domínio dos processos descritos acima, para apoiar a empresa em questão em uma real melhoria de seus processos!

Afinal, santo de casa não faz milagres, e as atividades do dia a dia acabam por ser a prioridade sempre, deixando-se estas atividades em segundo plano. Pense nisso, converse com um consultor que possa apoiar sua empresa neste processo, customizado para suas necessidades!

Grande Abraço! #gestãolegal

Barbara.

Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Consultoria, possui MBA, PMP e MRICS, com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC. Mediadora judicial e privada, é membro do DRBF – Dispute Resolution Board Foundation. Entre em contato: consultoria@kelchconsultoria.com.br

domingo, 29 de outubro de 2017

Terceirização ou contratação: Como ter um bom profissional hoje?

Contexto atual


Terceirização é a solução? Atualmente vivemos em um momento de insegurança econômica, e grandes investimentos, ou investimentos no futuro a médio e logo prazo podem ser críticos para a empresa. Com a diminuição das empresas causada pela retração econômica, e o desaquecimento principalmente do setor da construção, muitos bons profissionais acabaram sendo dispensados das empresas.

Com isto, estas empresas precisarão buscar de volta este conhecimento, agora que o mercado começa a mostrar sinais de uma recuperação, ainda que lenta. Porém, estas estão descapitalizadas, e as oportunidades que surgem ainda são pontuais.

Ainda, as empresas provavelmente não trarão de volta esta estes profissionais para seus quadros, nem crescerão seus times, ou até buscarão novos profissionais, com um custo menor, porém menos experientes. Como resolver esta falta de experiência e de mão de obra, sem o alto custo de contratação de profissionais?

 O Risco dos profissionais inexperientes


paralisação do setor destes últimos anos causou uma quebra no padrão de aprendizado dos novos profissionais, que muitas vezes não tiveram a chance de estagiar ou começar a trabalhar com os mais experientes, aprendendo com estes as melhores práticas, e as lições aprendidas deles em experiências anteriores.

Assim, teremos novos profissionais assumindo cargos importantes, com a demanda da tomada de decisões sobre fatos e situações nas quais não possuem vivência anterior, perdendo-se uma cultura do setor que pode trazer prejuízos importantes às obras e empreendimentos sob sua responsabilidade.

Será necessário todo um novo ciclo de erros e tentativas para voltar a criar este conhecimento - impossível de se aprender nos livros, aos novos gestores que assumirão este papel e esta responsabilidade, o que demanda um custo grande às empresas, que pagarão pelos novos erros até que se consolide novamente esta cultura no setor.

Como resolver?


A situação ideal seria trazer de volta estes profissionais ao mercado, porém sabemos do custo que seria recontratá-los. De qualquer modo, precisamos retomar o trabalho que começa a aparecer, e trazer todo este conhecimento de volta ao setor, para não termos que pagar novamente pela geração de um conhecimento existente!
idea-2579308_1920Assim, terceirização chega como uma solução. O apoio pontual destes profissionais, através de sua contratação terceirizada pode trazer de volta esta experiência ao mercado, sem o custo de uma contratação integral, apoiando a empresa com os profissionais necessários ao desempenho de suas funções.

Porém, é necessário atentar que não basta chamar alguns profissionais e pronto. A empresa terceirizada deve ter processos e procedimentos formalizados para atuar de modo a apoiar a empresa contratante de modo a incorporar rapidamente a sua cultura e modo de trabalhar.

Quer ajuda para sua empresa?


Para ter sucesso nesta terceirização, que tal contar com o apoio de quem possui a experiência, os processos e os procedimentos para formalmente realizar esta integração, realizando o planejamento e a implementação das ações necessárias à sua empresa?

Atenda às novas demandas sem onerar sua empresa além do necessário: terceirize. Pense nisso!

Quer conversar mais a respeito? Aguardo seu contato.

Um abraço! #gestãolegal
Barbara.

Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Arquitetura Consultoria e Projetos, possui MBA, PMP e MRICS, com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC. Mediadora judicial e privada, é membro do DRBF – Dispute Resolution Board Foundation.

domingo, 22 de outubro de 2017

Auditoria: Saiba onde sua empresa pode melhorar!


A Auditoria deve ser utilizada para identificar pontos de melhoria nos processos utilizados.


Uma auditoria bem estruturada busca verificar se os processos aplicados atualmente na empresa para desenvolver certa atividade possuem fragilidades, e onde podem ser melhorados.


Níveis de atuação:


A aplicação de auditoria pode ser utilizada sempre que a empresa pretende analisar a qualidade de qualquer dos processos que são utilizados na empresa em todos dos níveis de gestão, seja estratégico - de gestão empresarial, seja tático - ao nível de gerencia, ou até mesmo operacional - no nível executivo.


Por exemplo, podemos verificar se a estratégia para o portfólio da empresa está sendo seguida, se os se os objetivos previstos e KPIs das gerencias estão sendo obtidos, analisados e adequados, e mesmo se determinado serviço está sendo realizado corretamente, seja à luz de contratos ou normas e até da legislação, seja na execução diária de acordo com processos padronizados da empresa, seja em algum projeto específico, como na construção de um empreendimento.

Independente do foco da auditoria, sua aplicação permite avaliar a maturidade do ambiente de controle da empresa e identificar pontos de melhoria.


Etapas de aplicação:

A auditoria ocorre pela execução dos seguintes passos:


O auditor deve preparar sua auditoria de modo a contemplar o escopo de interesse do solicitante. Assim, uma vez delimitado o universo a ser auditado, o primeiro passo é verificar quais são as regras que regem este universo, sejam internas à empresa, sejam de um contratante, sejam públicas.

O segundo passo é verificar se esta regra é conhecida pelo responsável por sua aplicação/execução, ou se ela existe mas fica somente guardada na prateleira ou no computador de alguém, sem divulgação ou acesso dos demais envolvidos.

Depois, deve-se verificar se estas regras estão sendo corretamente aplicadas, e se sua aplicação está documentada e é rastreável. Para isto, o auditor deve identificar qual o processo de verificação mais adequado de acordo com sua experiência, podendo selecionar uma amostragem para os testes.

Por último, deve ser verificado se, apesar da correta aplicação das normas vigentes para o processo, existem riscos que identifiquem a necessidade de revisão da norma em questão, e que levem à melhoria do controle daquela atividade.


Gestão estratégica:


O Procedimento descrito pode fazer parte da auditoria interna da empresa pontual ou de rotina, pode ser uma auditoria externa contratada para identificar fragilidades em um processo específico, pode ser contratada pelo cliente para acompanhar a execução de algum contrato.
Devemos entender que a auditoria deve fazer parte dos procedimentos de gestão estratégica da empresa, voltados à gestão de riscos e à correta tomada de decisões dentro da hierarquia de controle da entidade.

E de nada adianta realizarmos a identificação dos pontos de fragilidade se a seguir não as tratamos, ou seja, se não desenvolvemos planos de ação específicos para cada ponto identificado, implementamos estas ações e depois validamos a eficácia destes planos aplicados!


Quer ajuda? Converse com um Consultor!


Quer entender um pouco mais como utilizar a auditoria para melhorar o desempenho de sua empresa? Converse com um consultor! Afinal, você pode não ter tempo, durante as atividades do dia a dia, para pensar em processos de melhoria, mas o apoio profissional é essencial para que sua empresa possa se diferenciar neste ambiente competitivo atual, onde cada vez mais temos um mercado internacionalizado, e precisamos acompanhar para sobreviver!

Pense nisso! Um abraço! #obra
legal

Barbara.

Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Consultoria, mediadora judicial e privada, possui MBA, PMP e MRICS, com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC. Membro do DRBF – Dispute Resolution Board Foundation.

domingo, 24 de setembro de 2017

Gestão de Riscos como Estratégia Empresarial

Gestão de Riscos: Porque é tão importante a ponto de ser utilizado como ferramenta de apoio para a estratégia empresarial?

As empresas não existem isoladas no mundo. Elas atuam em um contexto que não é totalmente controlado por elas, pelos seus gestores ou funcionários. É impossível blindar nossas empresas dos riscos que envolvem seus negócios.


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Temos variáveis diversas que interferem direta ou indiretamente no rumo das empresas, e cabe a Alta Gestão definir qual vai ser o comportamento delas perante estas variáveis. Podemos chamar este comportamento como apetite a risco.



Quanto maior o apetite a risco de uma empresa, mais agressivas suas ações e maior a possibilidade de retorno, porém também maior o risco de não ter sucesso nesta investida, por isso é essencial uma boa Gestão de Riscos!

Como riscos estratégicos, podemos ter:

  • entrada em novos mercados
  • desenvolvimento de novos produtos
  • diversificação de portfólio de negócios
  • desenvolvimento de parcerias, apenas como exemplos.

Além destes, podemos ter ainda alguns riscos relevantes como:

  • compliance
  • variação cambial
  • “apagão” de mão de obra
  • vazamentos de produtos tóxicos
  • “incidentes” ambientais
  • eventos operacionais imprevistos, novamente apenas como exemplos.

Esta abordagem permite a análise dos riscos sob o ponto de vista da alta administração, possibilitando o desdobramento dos riscos percebidos através da:

  • identificação de causas dos riscos;
  • definição dos responsáveis para tratá-las;
  • análise dos impactos financeiros e reputacionais dele decorrente;
  • investimentos necessários para ações de mitigação;
  • análise do trade-off entre impacto e investimento necessário para mitigá-lo;
  • decisão de aceitação do risco ou implementação das ações de mitigação.

Em um processo sucessivo de análise de causa e efeito é possível detalhar as ações nos níveis julgados necessários. 

Como resultado, o apetite a risco da empresa vai definir qual estratégia a ser adotada por esta em cada risco do negócios identificado na Gestão de Riscos conduzida, e com isto permitir a condução da tomada de decisões de seus dirigentes dentro da cultura da empresa.

Ou seja, o gerenciamento de riscos é ferramenta poderosa para garantir o cumprimento de objetivos e metas da empresa, com a identificação prévia destes e seu correto tratamento, compondo a estratégia empresarial para o sucesso da empresa.

Ok, você não sabe nem por onde começar: Que tal buscar ajuda? Afinal você é especialista no seu serviço, não em gestão de riscos! Talvez contratar um consultor seja um investimento, e não um custo...

Precisa de ajuda? Chame um consultor!

Pense nisto! Abraço, #obralegal

Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro e sócio titular da Kelch Consultoria,mediadora habilitada pelo CNJ, possui MBA, PMP e MRICS, com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC. Membro do DRBF - Dispute Resolution Board Foundation.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Aumentar a maturidade de gestão sem custo: É possível?

Aumentar a maturidade de gestão: Porquê?

Porque aumentar a maturidade de gestão? Sabemos que o contexto atual na construção civil não comporta mais empresas que tenham baixa maturidade em sua gestão e controle, e que a situação é irreversível.
Com as margens de lucro cada vez menores, o aumento do número de concorrentes, inclusive internacionais, e o desaquecimento do mercado, as empresas que quiserem sobreviver terão que se adequar.
Temos muito serviço no dia a dia para se preocupar com mudanças que tragam melhorias aos processos da empresa para alterar a maturidade de gestão! Além do custo do investimento! Será?
Em um primeiro momento, imaginamos estas mudanças como perda de tempo, mas já parou para pensar quanto tempo pode economizar depois que tudo estiver mais organizado?

E, em relação ao custo do investimento, vamos conversar um pouco sobre isto:

Vou trazer a seguir três ações que, em um primeiro momento podem trazer um grande retorno imediato, e que não incorrem em custos! Gostou?  Então vamos lá!



Vamos colocar a casa em ordem?

  • Seu espaço de trabalho é organizado? Independente do espaço – escritório ou obra!
  • Documentos estão em ordem, classificados e arquivados?
  • Ferramentas e materiais estão guardados, com a manutenção em dia?
  • O ambiente é limpo, e adequado ao trabalho a ser realizado?


Vamos colocar as finanças em ordem?

  • Você sabe quanto custa para existir?
  • Conhece e acompanha todas as suas dívidas?
  • Quais são suas despesas fixas?
  • Tem previsão de investimentos programada?
  • Sabe a diferença, e como calcular custo e lucro?
  • As despesas da empresa estão separadas das despesas pessoais do(s) dono(s)?
  • Funcionários e obrigações estão em dia?


Vamos colocar o serviço em ordem?

  • Você tem bem determinado qual o serviço que você vende? Seja especialista no seu serviço!
  • Pesquise sempre como melhorar:
    • Fazendo visitas a obras
    • Conversando com outros profissionais
    • Pesquisando na Internet
    • Lendo livros e revistas
    • Aprendendo com seus erros...
Como visto, são ações que parecem simples, mas são essenciais para as empresas que precisam se organizar para sobreviver neste novo contexto!


Precisa de ajuda? Chame um consultor!

Ok, você não sabe nem por onde começar: Que tal buscar ajuda? Afinal você é especialista no seu serviço, não em gestão de mudanças! Talvez contratar um consultor seja um investimento, e não um custo...
Pense nisto! Abraço, #obralegal

Barbara Kelch Monteiro



Logo Kelch
Sócio Titular da Kelch Consultoria
Arquiteta e Gerente de Projetos, MBA, PMP e MRICS
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção
4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC

terça-feira, 18 de julho de 2017

Aumentar a maturidade de gestão passo a passo!

Aumentar a maturidade de gestão passo a passo!

Aumentar a maturidade de gestão passo a passo é possível, e é essencial para a sobrevivência de uma empresa ou de um profissional nos dias de hoje. Em meu post anterior: Contexto atual na Construção Civil: Você está preparado?, mostrei que o contexto atual na construção civil não comporta mais empresas que tenham baixa maturidade em sua gestão e controle, e que a situação é irreversível. Assim, vamos ver o que podemos fazer para que sua empresa seja uma das sobreviventes, e possa atuar neste novo contexto.

Pesquisa sobre maturidade em gestão e controle

De acordo com estudo realizado por uma grande empresa de auditoria em 2015, os entrevistados identificaram que a maioria dos projetos variaram mais de 10% do custo ou prazo, e metade dos entrevistados teve um ou mais projetos com desempenho abaixo do esperado.
Em 2016, os entrevistados apresentaram três principais razões para os problemas de custo, prazo ou qualidade:
•Controles e processos não maduros;
•Controles com pontos de fragilidade importantes;
•Falta de habilidade dos gestores em Gestão da equipe.
pesquisa

Assim, como podemos nos adequar dentro do setor da construção civil, para aumentar a maturidade de gestão passo a passo?

Inicialmente devemos identificar onde estão as fragilidades de sua atuação. Isto pode ser feito por observação, comparação com outras empresas ou profissionais do mercado, através de auditorias nos processos atuais, pesquisas na Internet e em livros ou revistas.
Em seguida, analisar estas fragilidades e verificar como podemos melhorar nosso desempenho nestes pontos identificados, mais uma vez pesquisando modelos, atuações de outros envolvidos, e até testando.
Agora que já sabemos o que melhorar, temos que planejar como fazer. Pode ser por meio de treinamentos ou cursos, alterando os processos internos, sob a condução de alguém específico ou indicados os responsáveis na própria empresa – lembrando de prever que isto pode tomar tempo deste profissional.
Uma vez implantada a melhoria, temos que medir sua real melhora: o resultado foi o esperado? O que ainda temos que mudar para que consigamos a maturidade considerada para aquele ponto identificado?
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Precisa de ajuda?

Sabemos que as atividades do dia a dia podem atrapalhar a implantação das mudanças necessárias! Ainda, o hábito pode ser também um grande inimigo… Afinal, santo de casa não faz milagres. Neste caso, apoio externo pode ser a solução!

Quem buscar?  Um consultor!

É um profissional que possui conhecimento e as ferramentas necessárias para a implantação de mudanças reais e contínuas em sua empresa.
Pense nisso!   Converse  com um consultor.
Abraço! #obralegal
Barbara Kelch Monteiro
Logo KelchSócio Titular da Kelch Consultoria
Arquiteta e Gerente de Projetos, MBA, PMP e MRICS
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção
4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC

domingo, 9 de julho de 2017

Contexto atual na Construção Civil: Você está preparado?

Construção Civil: Histórico

A Construção civil, historicamente, sempre foi um setor com um contexto de grande retorno financeiro.

Esta grande margem de lucro atraiu empresas e profissionais de todos os tamanhos e qualidade de serviço. Com um país em crescimento constante, muita coisa para construir, havia lugar para todos no mercado.

Ainda, a construção civil depende de: conhecimento da cultura local, das normas vigentes, de uma rede de contatos ativa, de conhecimento dos sistemas e materiais disponíveis na região. Quer um exemplo? Você já parou para pensar como o cimento chega em Manaus? E uma estrutura metálica? Lembre que o acesso pode ser mais fácil por água do que por estrada! Então: qual escolher? Neste exemplo, se você optar pela metálica, serão que a mão de obra local saberá executar? Ou a empresa terá que "importar" mão de obra especializada? A que preço?

As características locais são uma barreira natural para a entrada de concorrentes estrangeiros.

Construção Civil: Situação Atual

Porém, a situação econômica mundial, e mais ainda a nacional está desaquecida, fazendo com que as oportunidades diminuam. Associa-se ao fato de empresas internacionais começarem a olhar o Brasil como possível campo de trabalho, por meio de parcerias e associações.

Hoje, diante deste cenário, o mercado da construção civil mudou para um contexto de oportunidades mais escassas, clientes mais exigentes, e com um número maior de concorrentes. Sobreviverão somente aquelas empresas que forem capazes de se adequar a este ambiente de melhoria contínua.
alvo menorEste novo contexto da Construção Civil de margens de lucro menores e empresas mais maduras em gestão é irreversível, e só sobreviverão as empresas que estiverem sempre maduras em gestão e controle, através da melhoria contínua.
Com margens de lucro cada vez menores, os envolvidos precisarão se organizar cada vez mais para manter o retorno financeiro necessário para sobreviver! E o mais importante, uma vez que o setor estiver mais organizado, ele não voltará ao status anterior, ou seja teremos um setor sempre e cada vez mais maduro e desafiador!

Precisa de ajuda?

Sabemos que as atividades do dia a dia podem atrapalhar a implantação das mudanças necessárias! Ainda, o hábito pode ser também um grande inimigo... Afinal, santo de casa não faz milagres. Neste caso, apoio externo pode ser a solução!

Quem buscar?  Um consultor!

É um profissional que possui conhecimento e as ferramentas necessárias para a implantação de mudanças reais e contínuas em sua empresa.

Pense nisso!   Converse  com um consultor.

Abraço! #obralegal

Barbara Kelch Monteiro


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Arquiteta e Gerente de Projetos, MBA, PMP e MRICS
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção
4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC
Mediadora Judicial e Privada

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Pontualidade: Porque ela é tão importante?

Pontualidade, ou a falta dela: Você já parou para pensar qual pode ser a consequência para todos de um atraso na primeira reunião do dia?

Começa com um pequeno atraso pela manhã:

Todo mundo já teve aquele dia em que cada minuto já estava ocupado por alguma ação ou reunião! Incluindo aquelas em que não foi você quem marcou o horário, logo não tem autonomia para mudá-lo, certo?
Lembra o stress e a confusão ou mal estar que causou o atraso de um único destes programas em todos os demais até o final do dia?
 
Agora imagine que, em cada reunião temos mais de uma pessoa, (no mínimo três, senão não é uma reunião!) logo se apenas um dos participantes atrasar, ele vai causar um atraso proporcional no programa do resto do dia destas três ou mais pessoas?
 

E continua...

E continuando o raciocínio, estas três pessoas irão causar o atraso de três reuniões, que por sua vez atrasarão o programa de outras nove pessoas, pelo menos! E assim podemos ter um crescimento exponencial de falta de pontualidade no dia, se as pessoas não considerarem alguma folga entre os compromissos.
 
 
Oi então, pode acontecer pior: algum dos participantes que são essenciais para a tomada de decisões simplesmente abandona a reunião no meio, pois tem um outro compromisso que para ele é mais importante! E agora? Agendar nova reunião para terminar a conversa, que transtorno!
 
Ainda, estas ações atrasadas acabam por invadir nosso período noturno de atividades pessoais também, ou seja, chegamos mais tarde em casa ou no seu programa pessoal...

Inclusive financeiramente!

E para complicar um pouco mais, imagine que algumas destas salas de reuniões podem ser alugadas, de modo que ainda incluiremos um custo financeiro sobre o nosso atraso, já que, por precaução, acabamos reservando estas salas por um período maior do que seria realmente necessário!
 
Sei que nem sempre conseguimos ter pontualidade, evitar os atrasos, o trânsito, imprevistos,  o excesso de solicitações paralelas, reuniões que demoram mais que o previsto, o atraso dos outros podem gerar o nosso...
 
Mas pelo menos, vamos tentar fazer o que está ao nosso alcance, para evitar e atrapalhar o dia dos outros! Pense nisto quando for programar o seu dia!!!
 
 
Abraço! #obralegal
Barbara.

Arquiteta e Gerente de Projetos, MBA, PMP e MRICS
Atualmente exerce Consultoria Independente.
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção
4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC

domingo, 15 de janeiro de 2017

Planejamento Estratégico - Sua empresa já organizou 2018?

Planejamento Estratégico é essencial para atingir os objetivos pretendidos!


As previsões para o ano que vem são de crescimento, logo estejamos preparados, para termos uma maior chance de atingir nossos objetivos. 

No dia a dia acabamos tão envolvidos com as atividades de rotina que acabamos não separando um tempo para o planejamento estratégico do desenvolvimento de nossa empresa. 
Para um bom planejamento estratégico, três etapas são sugeridas: O entendimento do contexto no qual a empresa está inserida e como isto pode interferir nas atividades, conhecer a empresa em si - Financeiro, Estrutura Física, Recursos Humanos, Concorrência, e Maturidade de gestão e controle, e o planejamento das ações e investimentos dentro de um cronograma.


Contexto atual:


Devemos inicialmente entender o ambiente na qual sua empresa irá atuar.
Estas informações podem ser obtidas ao se ler jornais e revistas, acompanhar os sites do setor - as redes sociais hoje são uma ferramenta importante de comunicação em massa.
Vale também participar de associações não só como ouvinte e sim atuante em suas atividades como grupos de trabalho, pesquisas e posicionamento politico - só assim seu setor ganhará força e reconhecimento
E por último, conversar com os pares para trocar experiências, entender erros e acertos e buscar parcerias.

Conhecer a empresa:


Financeiro:

É preciso entender os números da empresa. Quais os gastos fixos sua empresa possui, quais os bens e propriedades, quais custos já estão definidos, qual o faturamento previsto e quanto já está vendido, quais as possibilidades de diminuição de gastos ou aumento de lucro, ou se é necessária a regularização de algum aspecto.

Estrutura:

Qual o espaço físico que a empresa possui - necessita reformas ou manutenções? Vai ampliar as instalações? Precisa instalar nova infraestrutura? Mais postos de trabalho? Como estão os equipamentos: suportam a ampliação prevista? Já estão desatualizados? Precisa comprar ou renovar licenças de programas?

Recursos Humanos:

Como está seu pessoal: Qual o time que você tem, se algum estagiário vai se formar, se precisa mais gente, ou algum conhecimento específico. Vai diminuir o time - já verificou o passivo trabalhista - já sabe quando vai dispensá-lo? Como está a moral do time? Estão com férias planejadas ou atrasadas?

Concorrência:

Houveram alterações importantes em relação aos clientes, novas empresas ou novos produtos da concorrência? Você vai atuar em alguma nova área - o que precisa aprender ou alterar para permitir? Já pensou em exportar - precisa se preparar. Sabia que a AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura assinou convênio com a APEX Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, visando a construção e promoção da imagem da arquitetura brasileira, assim como a exportação de serviços deste setor? O Programa chama-se Built by Brazil e você pode participar!

Maturidade de gestão e controle:

Precisa investir em melhoria de processos para aumentar a produtividade? Implantar novas ferramentas de controle? Definir como fará a gestão da empresa com os novos funcionários ou a nova atividade prevista? Aqui fica minha sugestão de contratar um Consultor: Ele saberá como aplicar as melhores práticas, buscar conhecimento no mercado, e apoiar no desenvolvimento, implementação e criação de ferramentas e indicadores de acompanhamento.


Planejar e Implementar:


Definição de objetivos


Devemos ainda definir os objetivos da empresa para 2018: Cada empresa tem seus próprios objetivos. E não vale dizer "Quero crescer". 
Crescer significa aumentar o faturamento em x%, ou conseguir mais y clientes, ou realizar z projetos. Pode ser um objetivo só manter-se no mercado - em um momento instável da economia, ou pode ser diminuir de tamanho para restringir atuação a um público mais específico, pode ser ainda juntar-se com outras empresas. 
Mas, com as previsões para o ano que vem, melhor termos metas mais arrojadas, focadas no crescimento saudável, afinal o otimisto é ingrediente indispensável para o sucesso!
Importante aqui definir as metas com parâmetros mensuráveis: Quanto quer crescer, ou aumentar no faturamento, ou quanto vai pagar das dívidas!

Planejamento


Agora sim, com todas estas informações é possível planejar o que vamos fazer, quanto vai custar e quando vamos fazer cada atividade. Uma observação importante: O planejamento estratégico não deve ser feito uma vez no começo do ano e depois arquivado na gaveta, e nem impresso a ferro e fogo na parede e depois seguido à risca. Um bom planejamento estratégico deve permitir ser revisto periodicamente, medido através de indicadores específicos para sua empresa, e replanejado ou ajustado sempre que necessário. Ele deve servir de linha guia para a tomada de decisões estratégicas da empresa, de modo a atingir com mais eficácia os objetivos traçados anteriormente!

E então, vamos começar? Se quiser ajuda, entre em contato, podemos conversar a respeito!

Grande Abraço, e um bom 2018 estrategicamente planejado!!!

#obralegal

Barbara


Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Arquitetura, Consultoria e Projetos.

Arquiteta e Gerente de Projetos, MBA, PMP e MRICS.
Atualmente exerce Consultoria Independente.
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção.
4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC.
Mediadora Judicial e Privada, habilitada pelo CNJ

Contato:consultoria@kelchconsultoria.com.br

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