A Auditoria deve ser utilizada para identificar pontos de melhoria nos processos utilizados.
Níveis de atuação:
Por exemplo, podemos verificar se a estratégia para o portfólio da empresa está sendo seguida, se os se os objetivos previstos e KPIs das gerencias estão sendo obtidos, analisados e adequados, e mesmo se determinado serviço está sendo realizado corretamente, seja à luz de contratos ou normas e até da legislação, seja na execução diária de acordo com processos padronizados da empresa, seja em algum projeto específico, como na construção de um empreendimento.
Independente do foco da auditoria, sua aplicação permite avaliar a maturidade do ambiente de controle da empresa e identificar pontos de melhoria.
Etapas de aplicação:
A auditoria ocorre pela execução dos seguintes passos:
O auditor deve preparar sua auditoria de modo a contemplar o escopo de interesse do solicitante. Assim, uma vez delimitado o universo a ser auditado, o primeiro passo é verificar quais são as regras que regem este universo, sejam internas à empresa, sejam de um contratante, sejam públicas.
O segundo passo é verificar se esta regra é conhecida pelo responsável por sua aplicação/execução, ou se ela existe mas fica somente guardada na prateleira ou no computador de alguém, sem divulgação ou acesso dos demais envolvidos.
Depois, deve-se verificar se estas regras estão sendo corretamente aplicadas, e se sua aplicação está documentada e é rastreável. Para isto, o auditor deve identificar qual o processo de verificação mais adequado de acordo com sua experiência, podendo selecionar uma amostragem para os testes.
Por último, deve ser verificado se, apesar da correta aplicação das normas vigentes para o processo, existem riscos que identifiquem a necessidade de revisão da norma em questão, e que levem à melhoria do controle daquela atividade.
Gestão estratégica:
Devemos entender que a auditoria deve fazer parte dos procedimentos de gestão estratégica da empresa, voltados à gestão de riscos e à correta tomada de decisões dentro da hierarquia de controle da entidade.
E de nada adianta realizarmos a identificação dos pontos de fragilidade se a seguir não as tratamos, ou seja, se não desenvolvemos planos de ação específicos para cada ponto identificado, implementamos estas ações e depois validamos a eficácia destes planos aplicados!
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Pense nisso! Um abraço! #obralegal
Barbara.
Arquiteta e Gerente de Projetos, Barbara Kelch Monteiro é sócia titular da Kelch Consultoria, mediadora judicial e privada, possui MBA, PMP e MRICS, com 20 anos de experiência no Desenvolvimento de Projetos no setor da Construção e 4 anos de experiência em Auditoria, Gestão e Controle de Projetos de Engenharia e Construção na PwC. Membro do DRBF – Dispute Resolution Board Foundation.
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